Lutero – viajando na maionese mofada

Lutero – viajando na maionese mofada

 

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E aí meu povo,

Continuamos falando sobre o nosso “querido” mad monk, o alemão “top 3″ no ranking de alemães malucos (os outro dois ficam em aberto para você irem pensando, podem até fazer um concurso).

Vamos agora para o dia 15 de junho de 1520. Nessa data, o Papa Leão X emitiu a bula Exsurge Domini. Então, Lutero teve 60 dias para fazer uma retratação ou seria convidado a dançar uma rumba junto com o ex-padre Beto (excomunhão).

Como já vimos, como bom aprendiz de Didi Mocó, Lutero era “muito macho”. Tão macho que correu para debaixo das asas do nobres alemães, tais como os “barões” Ulrich von Hutten, Silvestre de Schaumberg e Franz von Sickingen; gente “honestíssima” que não tinha interesse nenhum na riqueza da Igreja, só estavam preocupados com o bem-estar espiritual do bom monge e do povo… sei.

Seguramente aboletado nas costas desses senhores, Luterão queimou a bula de excomunhão e teve o primeiro acesso público de “otoridade” superior, acima daquela delegada por Cristo ao Papa:

“Papa Leão, senhores cardeais, e todos vós que tendes em Roma algum poder, eu vos acuso e vos declaro na cara que se esta bula é vossa, eu, com plena autoridade de filho de Deus e co-herdeiro de Jesus Cristo, apoiado na rocha e sem temor do inferno, aconselho-vos em nome do Senhor, a curva-vos diante de vós mesmos e cessar fossas blasfêmias, e isso rapidamente. Se não o fizerdes, sabei que eu e todos os servidores de Jesus Cristo consideraremos, daqui para a frente, o vosso trono pontifício ocupado por Satanás e sede do anticristo, a quem recusamos obedecer…”.

Meus amigos, uma análise filosófica mais profunda desse trecho pode nos revelar toda a psicopatia que atinge o protestantismo em todas as suas vertentes. E não só o protestantismo, mas também o positivismo, o marxismo, o ateísmo e um monte de outros “ismos” do mal estão aqui representados nos dizeres do boquirroto. Mas isso, como diria o narrador do “Conan”, é uma outra história. Voltemos aos fatos.

O que temos? Lutero chamou o papa de diabo. Esse trecho leva-nos às muitas barbaridades iniciadas por esse doido. Em seu livro “À nobreza cristã da nação germânica” ele exorta os barões a derrubarem o que chamou de “os três muros do papado”. Seriam esses muros:

  1. O muro da distinção entre o Estado Laico e o Estado Eclesiástico;
  2. O muro da interpretação da Bíblia ser exclusividade da Santa Igreja;
  3. O muro da “teimosia” do Papa em ser a única autoridade capaz de convocar concílios.

Para se  justificar, o Sr. inteligência opunha à Igreja os seguintes princípios:

  1. Todo cristão é sacerdote pelo batismo;
  2. Tendo fé, o sujeito sabe tudo da Bíblia (esse princípio hoje é conhecido como “princípio do pregador de trem da Central do Brasil”);
  3. Como eu sei tudo, a partir de agora eu convoco concílios na hora em que eu quiser (entendem porquê há tanta variedade de igrejas protestantes?).

Em “À nobreza cristã da nação germânica” Lutero ridiculariza o celibato. Sua justificativa era de que, já que não havia como controlar os padres, eles fatalmente acabariam fornicando. Bom, por essa lógica, vamos liberar o pecado também, porque o ser humano é escroto? Será? Veja, bem, esse tipo de argumento é o mesmo usado por gayzistas, modernistas e comunistas para chamar a Igreja de anacrônica (antiquada).

Tão achando que esse discurso de “ninguém obedece, então a Igreja deveria mudar a doutrina” é coisa nova? Adivinha quem começou essa sacanagem? Bem vindos à realidade.

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Todo pimpão, com metade do baranato da Alemanha ao seu lado e prestes a deflagar uma guerra civil, o mad monk publicou a sua “pérola” seguinte, “Prelúdio ao cativeiro babilônico da Igreja”. Agora é que fica bom.  Lutero teve os meios de fazer aquilo que os Bettos, Betos e Boffs adorariam fazer hoje em dia. Aqui temos a redução dos santos sacramentos para apenas três: batismo, eucaristia e confissão. Depois reduziu para dois (tirou-se a confissão) e chegou-se, no futuro a apenas um (batismo).

Ah! Fico muito feliz relendo essas coisas. Não sei se rio ou choro. Não vou mergulhar muito fundo na teologia, mas, logo de cara, informo que Lutero negava a transubstanciação (pão e vinho plenamente transformados na Carne e no Sangue de Cristo, mantendo-se a aparência e sabor do pão), aceitando, em contrapartida, o conceito herético de consubstanciação (a Carne e no Sangue de Cristo se fariam presentes no pão e no vinho, mas sem alterar a sua substância).

Toda essa bobagem deixou de orelha em pé o teólogo Erasmo de Rotterdam que, após ler os trabalhos de Lutero, teria declarado:

- O rompimento é inevitável.

Vamos agora para outubro de outubro de 1520. Luterão escreve, na maior cara de pau (ou surtado), “A liberdade do cristão”. Envia-o ao papa com a seguinte dedicatória:

“Guarda-te Leão, meu Pai, de dar ouvidos às sereias que fazem de ti mais que um homem vulgar, quase um deus que tudo pode ordenar e exigir… Enganam-se aqueles que te exaltam acima do concílio e da Igreja Universal.”

Reparem que era um morde e assopra constante. Expomos, rapidamente, os principais pontos dessa obra:

  1. O homem sempre peca, não tem jeito;
  2. A lei de Deus é impraticável (?!), Deus a fez para nos desencorajar e desesperar, para então cairmos na sua divina misericórdia;
  3. Depois de nos vermos completamente loucos, vem a nós a salvação, pelo sangue de Cristo;
  4. Deus faz “uni-duni-tê” conosco, alguns de nós vão para o inferno de qualquer jeito;
  5. A eficácia do batismo e da eucaristia depende somente da nossa fé.

aerosol_sheldon_luteroAlguém aí duvida que esse indivíduo, nesse exato momento, está fazendo “upa-lá-lá” no colo do capiroto? Para Lutero, Deus é sádico, injusto, diabólico. Podem ver a gravidade disso? Quantas almas esse ser condenou e ainda condena? Ele INVERTEU as coisas de tal forma, tamanha sua fixação no diabo, que transformou Deus numa entidade semi-pagã, com todas das piores qualidades humanas, que não somente quer, mas precisa ser adorado.

Algum de vocês deve estar se perguntando: de onde Lutero tirou a ideia biruta do ponto 2? Ele perverteu os ensinamentos de São Paulo em sua Carta aos Romanos, em que o Apóstolo afirma que, SEM a graça de Deus, cumprir os mandamentos é impossível. E São Paulo também diz que COM a graça de Deus, morremos para o pecado. Mas essa parte o monge maluco parece que não leu… E nem essa aqui:

“Porque não haveríamos de fazer o mal, para que venha o bem? Aliás, alguns caluniadores afirmam que nós ensinamos isso. Essas pessoas merecem condenação.”

- Romanos 3,8

Esse idiota, que foi monge agostiniano, jogou a doutrina de Santo Agostinho na lata do lixo com o 5º ponto: “pra quê batizar uma criancinha, já que a fé não arde em seu peito? Já que ela não é dotada ainda de plena RAZÃO?”. Aqui começa a entronização da senhora razão, que tem posteriormente como seus amantes o anão Kant e o maluco Robespierre, que durante a Revolução Francesa quis transformá-la em deidade de uma religião estatal.

Ser uma pessoa boa e ajudar os outros? Caridade? Nem pensar! Bobagem. O Céu seria uma confraria de malucos como ele. Por mais de 1500 anos o cristianismo estava errado. Tudo foi uma inutilidade, todas as boas obras do catolicismo são lixo. Nada presta no mundo e os eleitos só precisam ficar gritando pelas esquinas o quanto eles acreditam em Deus.

Isso abriu as portas do inferno, e o mestre de cerimônias desse festim demoníaco foi esse monge maluco. Voltaremos em breve para ver as consequências das estultices de Lutero