Mazelas intelectuais nascidas do Protestantismo – a Militância Política Inescrupulosa

14/11/2014 11:51

 

E aí, meu povo! Estamos de volta com a série de posts sobre as mazelas intelectuais nascidas do protestantismo. No primeiro post, falamos sobre o Estado Laico (confira aqui). Hoje, falaremos sobre a militância política que justifica mentira e o estelionato pela necessidade de vencer.

Essa é bem fácil de entender. As bases da “filosofia” protestante vinham de muitos antes de Lutero. Wycliffe e Huss são os principais proto-reformistas, que, por sinal, são muito amados pelos espíritas (por que será?). Foram eles que, de certa forma, influenciaram Lutero na sua teoria de “auto-afirmação” e independência.

O padre revoltadinho inglês John Wycliffe defendia o oba-oba, a tradução da bíblia para o vernáculo. “Ué, mas qual o problema de traduzir a Bíblia para a língua de cada país?”. Nos dias de hoje, nenhum, mas no século XIV era uma péssima ideia: a língua inglesa não possuía normas claras, era uma língua ainda muito tosca, e por isso havia numerosos termos e expressões nas Escrituras que nem mesmo possuíam similares no inglês, para possibilitar sua correta tradução.

Mas Wycliffe não estava nem aí e fez uma tradução pirata da Bíblia, e essa tradução nada mais era do que um meio de propagandear suas heresias (já explicamos isso no post “A Igreja medieval num dexava nóis lê a Briba“.

biblia_wycliffe

Enquanto Wycliffe é a inspiração para a tradução de Lutero da Bíblia, o padre Huss, por sua vez, o precedeu na defesa do Sacerdócio Universal dos Crentes. Segundo essa tese herética, todo batizado pode se relacionar diretamente com Deus, sem para isso precisar da mediação de um sacerdote consagrado ou da Igreja (leiam sobre o bando amaldiçoado de Coré em Números 16, e vocês verão que a abordagem é a mesma). Huss é o pai de todo teólogo vagabundo dos dias de hoje, já que qualquer escroque sem preparação poderia ser sacerdote (qualquer semelhança com os pastores eletrônicos não é mera coincidência).

Outro caráter marcante dos Wycliffe da vida, bem como dos seguidores de Huss – os chamados hussitas – é a tendência de formarem militâncias. E o que é uma militância? É uma palavra muito falada e pouco compreendida: ser militante significa, antes de mais nada, atuar ativamente em prol de uma causa ou organização. Nem sempre é uma coisa negativa, desde que se trabalhe na defesa da VERDADE.

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O problema é que Wycliffe e Huss substituíram a vigília da retidão cristã pelo patrulhamento ostensivo das militâncias. João Calvino desenvolveu às raias do absurdo esse aspecto, culminando com a famigerada caça às bruxas na Suíça, um “mimo de tolerância” e “isenção” legado à história cristã (já explicamos em outra ocasião que a “caça às bruxas” nada têm a ver com a Inquisição, sendo um fenômeno tipicamente protestante; para saber mais, clique aqui).

Eram tempos em que se considerava a necessidade de varrer o catolicismo da Europa e, para isso, não foram poupados esforços dos militantes calvinistas. Todos os sacerdotes católicos foram expulsos dos territórios dominados pelos protestantes, e os bens da Igreja foram confiscados.

Nos dias de hoje, essa militância suja é amplamente praticada pelos militantes de esquerda. Se a causa é “nobre”, vale matar, roubar, mentir, caluniar e o escambáu. Com a palavra, o ex-esquerdista Nelson Motta (o vídeo todo é interessante, mas o ponto em que ele denuncia a imoralidade da esquerda está a partir de 3:30 min.):

 

Quando lembramos que o comunista Oscar Niemeyer justificava o genocídio promovido por Stálin, nos damos conta de que Nelson Motta não exagerou em sua análise. O arquiteto disse, sobre os fuzilamentos: “Era preciso. Estava defendendo a revolução, que é mais importante. Os homens passam, a revolução está aí” (Fonte: Diário do Nordeste).

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No próximo post dessa série, falaremos sobre o revisionismo histórico (a mania que os protestantes têm de recontar a história a seu gosto, para difamar a Igreja Católica) e a estatização da vida privada. Acompanhem!

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